FILOSOFIA DA MÚSICA SCHOPENHAUERIANA: CIÊNCIA E METAFÍSICA

Autores

  • Sidnei de Oliveira Universidade Estadual Paulista - UNESP

DOI:

https://doi.org/10.32459/revistalumen.v4i8.141

Resumo

O filósofo Arthur Schopenhauer apresentou em sua filosofia, especialmente na hierarquia das artes, no terceiro livro de Die Welt als Wille und Vorstellung (O mundo como vontade e representação), uma filosofia que coloca a música como arte suprema. Além da metafísica anunciada em sua obra, é interessante notar que, diferentemente das outras artes, a música precisava de algo mais para ser inserido em sua filosofia da vontade, a saber, os graus dos intervalos que compõem a harmonia musical, ou seja, os números. Assim, é possível dizer que a ciência dos números está presente na filosofia da música de Schopenhauer, bem como na metafísica da vontade e sua manifestação no mundo. Neste artigo, pretendo mostrar que os números usados por Schopenhauer e a objetivação da vontade são ao mesmo tempo ciência e metafísica.

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Biografia do Autor

Sidnei de Oliveira, Universidade Estadual Paulista - UNESP

Licenciado em Música e Filosofia. Mestre em filosofia pela UNIFESP. Doutor em Filosofia pela UNICAMP, com estágio de pesquisa pela Universität Leipzig. Atualmente é doutorando em Música pela UNESP.

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Publicado

2020-08-28