Apolo, Dionísio e a tragédia grega no primeiro Nietzsche

Autores

  • Maria Caroline Belfante Unesp

DOI:

https://doi.org/10.32459/2447-8717e244

Palavras-chave:

Apolíneo. Dionisíaco. Tragédia. Nietzsche.

Resumo

Este trabalho tem por objetivo compreender os conceitos do apolíneo e do dionisíaco e a importância da tragédia grega nas obras iniciais de Friedrich Nietzsche. Apolo é o deus da medida, da retidão, do sonho, dos limites individuais, enquanto Dionísio é o deus do vinho, da dança, da música, marcado pela embriaguez e exagero. Apolo e Dionísio são impulsos da natureza com tendências opostas, mas que se unem e se complementam na tragédia grega. A tragédia grega é capaz de justificar a existência pela rica compreensão de mundo que ela propicia. O homem grego tem consciência dos sofrimentos do mundo e usa a arte como forma de suportar a vida. Sócrates passou a criticar tudo aquilo que não podia ser compreendido pela razão e pela lógica, com isso houve a queda dos valores dionisíacos e por consequência, aquilo que Nietzsche considera como a morte da tragédia.

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Biografia do Autor

Maria Caroline Belfante, Unesp

Graduada e Mestra em Filosofia pela Unesp - Marília. Atualmente é doutoranda em Educação na mesma Universidade.

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Publicado

2023-10-09