JUDITH BUTLER E A CONSTRUÇÃO SOCIAL DO SUJEITO DE DIREITO NA APARÊNCIA DO GÊNERO

Autores/as

  • André Luiz Alves da Silva Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP

DOI:

https://doi.org/10.32459/revistalumen.v5i9.96

Resumen

Este artigo buscar analizar a constituição do sujeito de direito a partir da obra de Judith Butler. Nas questões de gênero, temos diferentes pressupostos: uns pela metafísica da substância, já pelo método de Butler a desconstrução de ideias pré-discursivas. Mostrando o vínculo de seu pensamento a partir da genealogia do gênero com o de Michel Foucault, tentaremos mostrar o caráter ficcional do sujeito de direito. Examinamos brevemente os estudos de Butler sobre o sujeito, o desejo e o reconhecimento, desde seus primeiros trabalhos sobre Hegel. Analisando gênero da forma como Butler propõe, buscamos elucidar seu caráter de performatividade.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

André Luiz Alves da Silva, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP

Mestrando em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP, possui especialização em Filosofia e Pensamento Político Contemporâneo pelo Centro Universitário Assunção - UNIFAI (2017), Filosofia e Teoria do Direito pela Pontíficia Universidade Católicas de Minas Gerais - PUCMinas (2016), Filosofia e Humanidades pelo Centro Universitário Ítalo Brasileiro - Uniítalo (2012), graduação em Filosofia - Licenciatura Plena pelo Centro Universitário Assunção - UNIFAI (2015). Autor de "Fé e Angústia: Conceito de má-fé na filosofia existencialista de Jean-Paul Sartre (Fonte Editorial, 2015). Tem como núcleo de suas pesquisas e de seus escritos os seguintes temas: A constiuiçao do sujeito, subjetividade e interpretação de si e desenvolve sua dissertação de mestrado a partir da interlocução entre o pensamento de Judith Butler e Michel Foucault.

Citas

BUTLER, Judith. A vida psíquica do poder: Teorias da sujeição. Tradução Rogério Bettonni. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017

______________. Problemas de Gênero: Feminismo e subversão da identidade. Tradução de Renato Aguiar. 8 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.

______________. Sujetos del deseo. Reflexiones hegelianas en la Francia del siglo XX. Traducción de Elena Luján Odriozola – 1ª ed. – Buenos Aires: Amorrortu, 2012.

CASTRO, Edgardo. Vocabulário de Foucault. Tradução Ingred Müller Xavier; revisão técnica Alfredo Veiga-Neto e Valter Omar Kohan. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2016.

FOUCAULT, Michel. A verdade e as formas jurídicas. Tradução Eduardo Jardim e Roberto Machado. 4 ed. Rio de Janeiro: Nau, 2013.

___________. História da Sexualidade 2: O uso dos prazeres. Tradução de Maria Thereza da Costa Albuquerque. São Paulo: Paz e Terra, 2014.

LOPES, Guacira Lopes (org.). Pedagogias da sexualidade. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

LUDWIG, Ralf. Fenomenologia do Espírito: Uma chave de leitura. Tradução de Enio Paulo Giachini. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.

SALIH, Sara. Judith Butler e a Teoria Queer. Tradução e notas de Guacira Lopes Louro. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015.

SARTRE, Jean-Paul. O Existencialismo é um humanismo. Tradução de João Batista. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

SINNERBRINK, Robert. Hegelianismo. Tradução de Fábio Creder. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.

TORRANO, Luísa Helena. O Campo da ambivalência: Poder, sujeito, linguagem e o legado de Michel Foucault na filosofia de Judith Butler. 2010. 134f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

PRINS, Baukje e MEIJER, Irene Costeira. Como os corpos se tornam matéria: entrevista com Judith Butler. Tradução de Susana Bornéo Funck. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 10, n. 1, p. 155-167, 2002. Acessado pelo link: http://www.scielo.br/pdf/ref/v10n1/11634.pdf em 11/03/2018.

Publicado

2021-03-29