Método de conhecimento de Paulo Freire e suas aplicações na região de Jundiaí-SP (1986-2016)
DOI :
https://doi.org/10.32459/2447-8717e270Mots-clés :
Método de conhecimento de Paulo Freire, Conscientização, Educação humanizadoraRésumé
Este artigo tem como objetivo promover uma reflexão sobre o método de conhecimento, de Paulo Freire, comumente identificado como um método de alfabetização de adultos, aplicado inicialmente em Angicos e em várias cidades do nordeste brasileiro, em diversas experiências diferentes e concomitantes. Como uma forma de demonstrar historicamente que os desdobramentos e aplicações do método não estiveram restritos a ambientes politicamente favoráveis, serão apontadas algumas práticas e inspirações desenvolvidas na região de Jundiaí-SP, entre a metade da década de 80 e início da década de 2010. São dinâmicas desenvolvidas por agentes de pastoral da igreja católica, por educadores e agentes políticos, que indicam que em cidades com perfil histórico predominantemente conservador há possibilidades, resistências e mecanismos de escape aos controles ideológicos perpetrados por grupos hegemônicos e que experiências pedagógicas humanizadoras florescem mesmo nestes contextos adversos.
Téléchargements
Métriques
Références
FÁVERO, Osmar. Paulo Freire: primeiros tempos. In: GUERRA, Marcos; CUNHA, Célio da. (Orgs.) Sobre as 40 horas de Angicos, 50 anos depois. Revista em Aberto, Brasília, INEP, v. 26, n. 90, jul-dez, 2013.
FREIRE, Ana Maria Araújo (org.). Paulo Freire – uma história de vida. Indaiatuba: Villa das Letras, 2006.
FREIRE, Paulo. Conscientização e alfabetização – Uma nova visão do processo. Revista Estudos Universitários, Universidade do Recife, no. 4, Abril-Jun, 1963.
GOES, Moacyr de. De pé no chão também se aprende a ler. (1961-1964). Uma escola democrática. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980.
GOES, Moacyr de. Educação popular, campanha pé no chão também se aprende a ler, Paulo Freire e movimentos sociais contemporâneos. Centro Paulo Freire – Estudos e Pesquisas – III Colóquio Internacional Paulo Freire, Recife, set. 2001.
GRACIOLLI, Edilson José. Depoimento sobre a aplicação do método de alfabetização de adultos de Paulo Freire na comunidade da Vila Ana-Jundiaí, em 1986. 28.08.2022.
GUERRA, Marcos J. C. As 40 horas de Angicos: Vítimas da Guerra Fria? Revista de Informação do Seminário RISA, Angicos-RN, v. 1., n. 1, p. 22-46, jan-jun, 2013, Ed. Especial. Disponível em: www.ufersa.edu.br. Acesso em 02.05.2021.
LOBO, Luiz. A experiência de Angicos. In: GUERRA, Marcos; CUNHA, Célio da. (Orgs.) Sobre as 40 horas de Angicos, 50 anos depois. Revista em Aberto, Brasília, INEP, v. 26, n. 90, jul-dez, 2013.
LYRA, Carlos. As 40 horas de Angicos: uma experiência pioneira de educação. São Paulo: Cortez, 1996.
POLLI, José Renato. Educação e trabalho em Paulo Freire – a práxis pedagógica libertadora e a cidadania política. Jundiaí: Fibra/Edições Brasil, 2022.
POLLI, José Renato. Educação humanizadora, crítica, democrática e emancipatória: afeto e razão como fundamentos da ação. In: BIGARDI, Pedro (org.) Jundiaí sob nova perspectiva (2013-2016). Jundiaí: Fibra/Edições Brasil, 2023.
SILVA, Valquíria Félix da. “Cara Valquíria, como teria sido? Quem poderá dizer?” Angicos 40 horas, 1962/2963. In: GUERRA, Marcos; CUNHA, Célio da. (Orgs.) Sobre as 40 horas de Angicos, 50 anos depois. Revista em Aberto, Brasília, INEP, v. 26, n. 90, jul-dez, 2013.
VARUSSA, Rinaldo José. Depoimento sobre a experiencia de alfabetização de adultos com base no método Paulo Freire, no Jardim Paulista-Várzea Paulista, em 1986. 11.09.2022.
VEIGA, Sebastião Nereu da. Depoimento sobre a experiencia de alfabetização de adultos com base no método Paulo Freire, no Jardim Paulista-Várzea Paulista, em 1986. 13.09.2022.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Revista Lumen - ISSN: 2447-8717 2023
Ce travail est disponible sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International .
O periódico Revista Lumen utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto. A revista permite que o autor retenha os direitos de publicação sem restrições.