O tempo da política em Vico

a problemática da concepção de história ideal eterna

Autores

  • José Valdir Teixeira Braga Filho Doutorando pela Universidade de São Paulo (USP).

DOI:

https://doi.org/10.32459/revistalumen.v8i16.251

Palavras-chave:

História, Política, Linguagem, Ciência Nova

Resumo

Este trabalho discute a concepção de história ideal eterna na Scienza Nuova, (1744), de Giambattista Vico (1688 – 1744), com o propósito de explicitar a orientação ética e política da proposta viquiana. Segundo Vico, a história humana segue um percurso de três idades: idade dos deuses, dos heróis e dos homens na qual transcorreu a história do mundo das nações. O que legitima tal distinção, no entender do autor é a forma de organização da vida coletiva, algo que determina, em certo sentido, a natureza humana. Por essa razão, é necessário problematizar a relação entre política e história no interior do seu pensamento. No presente trabalho, adota-se como hipótese interpretativa a ideia de que neste conceito há uma crítica à política como dominação. Para tal empreendimento, consideramos as reflexões de estudiosos da obra de Vico como Burke, Hobbs, Riccio, Fiker e Croce. O texto conclui enfatizando uma defesa do Vico “político” contra o “apolítico”.

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Biografia do Autor

José Valdir Teixeira Braga Filho, Doutorando pela Universidade de São Paulo (USP).

Mestre em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e Bacharel em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Dedica-se atualmente ao estudo do pensamento de Giambattista Vico.

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Publicado

2023-10-15