O tempo da política em Vico
a problemática da concepção de história ideal eterna
DOI:
https://doi.org/10.32459/revistalumen.v8i16.251Palabras clave:
História, Política, Linguagem, Ciência NovaResumen
Este trabalho discute a concepção de história ideal eterna na Scienza Nuova, (1744), de Giambattista Vico (1688 – 1744), com o propósito de explicitar a orientação ética e política da proposta viquiana. Segundo Vico, a história humana segue um percurso de três idades: idade dos deuses, dos heróis e dos homens na qual transcorreu a história do mundo das nações. O que legitima tal distinção, no entender do autor é a forma de organização da vida coletiva, algo que determina, em certo sentido, a natureza humana. Por essa razão, é necessário problematizar a relação entre política e história no interior do seu pensamento. No presente trabalho, adota-se como hipótese interpretativa a ideia de que neste conceito há uma crítica à política como dominação. Para tal empreendimento, consideramos as reflexões de estudiosos da obra de Vico como Burke, Hobbs, Riccio, Fiker e Croce. O texto conclui enfatizando uma defesa do Vico “político” contra o “apolítico”.
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