A epistemologia de Frege e a atividade do diretor

Gedanke e Vorstellung na criação cinematográfica

Autores/as

  • Lúcio Lourenço Prado UNESP-Marília(SP)

DOI:

https://doi.org/10.32459/revistalumen.v7i13.220

Palabras clave:

cinema, pensamento, representação, diretor, Frege

Resumen

O presente artigo aborda a atividade de criação do diretor de cinema à luz da epistemologia de Frege que distingue as faculdades relativas ao pensamento, entendido como compreensão de conteúdos objetivos comunicáveis, e à representação, que é a capacidade de produção de imagens mentais. A transposição do conteúdo informativo expresso objetivamente no roteiro, com sua sintaxe própria, para a sintaxe do filme propriamente dito, composta por tomadas, cenas e sequências, impõe a necessidade de uma etapa subjetiva no trabalho do diretor que deve produzir um filme mental prévio como paradigma próximo da obra cinematográfica final. Nesse sentido, busca-se compreender a natureza solitária do processo criativo do diretor e as contradições desta condição com o caráter essencialmente coletivo da produção cinematográfica.

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Biografía del autor/a

Lúcio Lourenço Prado, UNESP-Marília(SP)

Graduado, Mestre e Doutor em Filosofia pela PUC-SP

Citas

FREGE, G. Sobre Sentido e Referência; in: Lógica e Filosofia da Linguagem. Tradução: Paulo Alcoforado, Edusp, São Paulo, 2009.

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WITTGENSTEIN, L.: Tractatus logico-philosophicus, edição bilíngue, Edusp, São Paulo, 1993.

Publicado

2023-05-08